26 de setembro de 2007

Ser é não ser, eis a questão!

Mão
Tinta
Papel
No vazio intercalar
nasce
o poema

O vazio circundante
enche
o poeta

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7 Comentários:

At 26/09/07, 01:52, Blogger Teresa Durães comentou...

sempre que digo a alguém que ser é não ser (bom, nunca disse por estas palavras mas vou aproveitar e plagiar ahahahahha) ficam a olhar para mim (de lado?)

E se acrescento esse vazio, quase que me dão um telefone de um psicólogo. Mas como não ando a dizer que estou perdida (disfarço, quem quiser que tope) ainda consigo sair sem um colete de forças. Ainda.

(estou aqui a ver se fico tonta a ouvir em repeat a música dos Les uns et les autres, cada um com a sua...)

Ah! se a natureza esquecesse-se de ser mulher, não havia passarinhos nem ovinhos na primavera. não te explicaram nada? daí o perdido, compreendo, compreendo...

conte, eu entendo (lol)

boa semana

 
At 26/09/07, 01:53, Blogger Teresa Durães comentou...

ah! P.S. Bombistas suicídas no deserto de Portugal não faz muito sentido!!

 
At 26/09/07, 02:10, Blogger Teresa Durães comentou...

com um poema destes em qualquer consulta com um psi faziam o teste das borradelas, em seguida davam a sua compreensão e depois de conhecerem o nick name, o tal colete. o branco.

mas que gostei, gostei. Mas eu não sou de fiar, sou doida encartada

 
At 26/09/07, 02:43, Blogger Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues) comentou...

Há três coisas que eu já percebi (e vais desculpar-me o excesso de familiaridade):
1.º- Que gostas, não precisas de o dizer
2.º - Que não és de fiar (ai não, não)
3.º - Que não precisas da carta para nada (Lol)

 
At 26/09/07, 17:28, Blogger Teresa Durães comentou...

ahahhahaha

nada como ter tudo a pratos simples (mas ando a tentar obter a carta; quem sabe dão-me a reforma!)

 
At 27/09/07, 03:31, Blogger APC comentou...

E o poeta enche o vazio de si (na dupla acepção). É uma relação a dois, de si consigo; do que tem com o que lhe falta, do que lhe falta com o que cria, do que cria com o que não é. E é (n)isso que ele é. Mas não é só o poeta. O não-poeta também. Apenas não o percebe.

PS - Um protocolo Rorschach exemplar! ;-) Boa apreensão da realidade, elevada capacidade criativa e colorido emocional (lol).

 
At 02/10/07, 20:17, Blogger mafalda comentou...

Este "bardo" dá cabo de mim!

Um beijo.

 

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