As memórias que me atormentam
Nada me perturbou tanto neste últimos tempos (digamos, neste último mês) como a memória. Ele é memória ao almoço, ao jantar e à ceia; acordado e a dormir; a conversar, a escrever e a ler; a passear a pé e a conduzir; sozinho e acompanhado.Se me sento ao computador e puxo pelo Google, lá vêm as memórias de escantilhão, memórias de todos os tempos e de todos os tipos: de curto, de médio ou de longo prazo; declarativas ou procedimentais; explícitas ou implícitas; de trabalho, semânticas ou episódicas. Elas vêm e alojam-se em bases de dados, descrevem-se em ficheiros de texto, tomam forma em diagramas, representam-se em fórmulas químicas e esquemas sinápticos - sufocam-me!
Dramático é, depois, não me lembrar delas.
1 Comentários:
Muito bom. Um beijo, meu Amigo.
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