15 de agosto de 2010

As memórias que me atormentam

Nada me perturbou tanto neste últimos tempos (digamos, neste último mês) como a memória. Ele é memória ao almoço, ao jantar e à ceia; acordado e a dormir; a conversar, a escrever e a ler; a passear a pé e a conduzir; sozinho e acompanhado.

Se me sento ao computador e puxo pelo Google, lá vêm as memórias de escantilhão, memórias de todos os tempos e de todos os tipos: de curto, de médio ou de longo prazo; declarativas ou procedimentais; explícitas ou implícitas; de trabalho, semânticas ou episódicas. Elas vêm e alojam-se em bases de dados, descrevem-se em ficheiros de texto, tomam forma em diagramas, representam-se em fórmulas químicas e esquemas sinápticos - sufocam-me!

Dramático é, depois, não me lembrar delas.

1 Comentários:

At 17/08/10, 19:29, Blogger Maria Carvalhosa comentou...

Muito bom. Um beijo, meu Amigo.

 

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