As aflições da Teresinha
Não desesperes, minha querida. Quem já trabalhou para conter em colossais barragens as impetuosas águas africanas, está sobejamente preparada para se haver com o incómodo, passageiro e indolor, e a profusa confusão que é trabalhar com o Perdido, que é mais destrabalhar para quem como nós está mais orientado para alcançar metas claras e objectivas através de caminhos directos traçados com o rigor da régua metodológica.Entregar-te a guarda da fechadura e ficar com a chave é coisa do Rodrigo, outras te poderia contar ao serão, em que ficaríamos os dois a rir sem medir o tempo, eu mais a rir, e tu a rir e a chorar trincando e cuspindo as lágrimas no meio de tanto riso, mas a coisa não fica sem reparo porque terás o tio sempre a valer-te, que tenho permissões de administrador do blogue e já te enviei um e-mail de notificação. Agradece a uma senhora minha amiga lá do Norte, por onde ando, em negócios, a travar conhecimentos com as pessoas locais no âmbito do projecto Tardes Culturais Durienses de que te falei, mas que agora não vem a propósito, e a dita senhora é uma leitora assídua das estórias do Perdido e que me anda sempre a pedir "conta mais! esse Rodrigo é mas é perdido de maluco" e ri-se, ri-se, que até sinto as costelas dela a ressoarem como um badalo no meu peito.
Foi para a Líbia? Deixá-lo ir. Só espero que não apanhe outra pneumonia e fique por lá a tomar o seu chá no deserto. Então lá terei que ir, outra vez, incomodar o Coronel.
Um beijinho do tio Gerbas.
6 Comentários:
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o coronel, está na onda,
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hehe
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conchinhas
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enenenne um raleto excelente!
Penso que a Patanisca anda a tratar de outras águas... :-))
Abraço
Voltei!!
Já tinha saudades.
(aqui todos dormem ou... está tudo de férias?)
Foi hoje a minha rentrée!
Beijinhos.
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