A uma hora perdida
Vasculhei e... Nada!
Estava aqui, mas distraído. Folheava blogues e postes, tecia e perdia comentários, tratava das minhas coisas pessoais, via e despachava e-mails. Quando prestei atenção reparei que tinha perdido uma hora.
Pus-me de cócoras debaixo da secretária à procura da hora perdida. Teria escorregado por ela abaixo tal como vemos as horas na persistência da memória? Uma hora viscosa e amorfa alapada aos objectos. Aquela hora - estava-lhe nos genes, no destino ou no raio-que-a-partam, aquela hora não iria passar.
A gente a pensar que o tempo era contínuo e logo tropeçamos numa lomba, num vazio, numa inexistência. Quando o tempo é velho tem assim desgastes, é como uma pele que se descama.
*** Foram acrescentadas hoje ao blogue, in memoriam, as crónicas do Juvenal.
1 Comentários:
Uma hora perdida... quantas horas perdidas... para sempre, nunca mais encontradas!
Já te disse que gosto muito de te rever por aqui? Pois já, mas adoro repetir-me quando sinto que o que digo é importante (pelo menos para mim).
Obrigada pelas crónicas do Juvenal.
Beijos e até logo.
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