30 de março de 2008

A uma hora perdida


Vasculhei e... Nada!

Estava aqui, mas distraído. Folheava blogues e postes, tecia e perdia comentários, tratava das minhas coisas pessoais, via e despachava e-mails. Quando prestei atenção reparei que tinha perdido uma hora.

Pus-me de cócoras debaixo da secretária à procura da hora perdida. Teria escorregado por ela abaixo tal como vemos as horas na persistência da memória? Uma hora viscosa e amorfa alapada aos objectos. Aquela hora - estava-lhe nos genes, no destino ou no raio-que-a-partam, aquela hora não iria passar.

A gente a pensar que o tempo era contínuo e logo tropeçamos numa lomba, num vazio, numa inexistência. Quando o tempo é velho tem assim desgastes, é como uma pele que se descama.

*** Foram acrescentadas hoje ao blogue, in memoriam, as crónicas do Juvenal.

1 Comentários:

At 31/03/08, 11:48, Blogger Maria Carvalhosa comentou...

Uma hora perdida... quantas horas perdidas... para sempre, nunca mais encontradas!
Já te disse que gosto muito de te rever por aqui? Pois já, mas adoro repetir-me quando sinto que o que digo é importante (pelo menos para mim).
Obrigada pelas crónicas do Juvenal.
Beijos e até logo.

 

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