19 de outubro de 2007

o meu lago e eu

1 Comentários:

At 20/10/07, 15:46, Blogger bettips comentou...

Uma vez mais, o que sinto ao ler é um solitário e este lugar é uma ilha. Podemos sempre mostrar "a outra face da moeda", aqui somos irmãos de palavras, respeitando a delicadeza dos sentimentos que cada um carrega. Reconheço o inferno de que Sartre falava: é como conhecer o alfabeto e, no entanto, não conseguir ler as letras que se alinham em línguas desconhecidas. Deitaram-se âncoras, julgaram-se âncoras pintadas de verdes luminosos. Muitas. O tempo, o falso hábito de viver e "a vida dos outros" vão-nas corroendo. É sempre tempo de levantar os ferros que já se apodrecem, largar amarras: eu é que não sei. O defeito provável não serão os outros mas o meu barco, a tripulação do meu espírito, o escravo-sentir. Como se vagueasse no lago, limitada às margens. Obg.

 

Enviar um comentário

<< Página inicial