18 de outubro de 2007

Im Walde (No bosque) - Hölderlin

3 Comentários:

At 19/10/07, 02:20, Blogger mafalda comentou...

Amigo Rui,

Achei curioso teres pensado que eu era do Alentejo. Esse facto não significa, de modo algum, que tenhas feito figura de palhaço. Longe disso. Conheço muito mal o Alentejo, só mesmo de passagem pela costa, mas fiquei seduzida pelo que por lá vi e, muito ao de leve, vivi. Aliás, não me coibi de tecer rasgados elogios àquelas praias de sonho num dos meus posts, se bem te recordas.

O mais engraçado de tudo é tu teres tido que que fazer um "refrescamento" à imagem que tinhas de mim. O local geográfico onde a "coisa", quero dizer, a vida, se passa, é assim tão importante na definição de um carácter, de uma personalidade, de uma pessoa?

Pensando bem, és mesmo capaz de ter razão. Afinal, se eu não fosse destas serranias altas mas sim de um pacífico monte alentejano seria, certamente, uma outra Mafalda (a pronúncia seria diferente, para começar... - risos), deveria ser uma mulher muito mais calma, sossegada mesmo, sem estes impulsos nordestinos que me levam a querer fugir do vento que me açoita o rosto e enregela o corpo e a desejar (loucamente) procurar (e encontrar) outros lugares (mais quentes, mais doces) e outras gentes (mais amigáveis e sorridentes, mais confiantes, talvez mais felizes...)

Mas é como é. Sou daqui e gosto deste lugar como de nenhum outro (e há-de ser sempre assim, por mais lugares que venha a conhecer), embora saiba que, no meu peito, viverá sempre esta inquietação, este alvoroço que me leva a querer partir... para depois fruir o regresso com redobrado júbilo.

Beijos, Rui. Até breve.

 
At 19/10/07, 02:23, Blogger mafalda comentou...

Perdido, meu amigo,
o comentário que deixei acima foi, como percebeste, a cópia da resposta que deixei ao teu comentário no meu blogue lá no sítio do multiply.
Hoje já é muito tarde mas vou voltar para comentar, como mereces, os teus últimos posts no "Tremontelo".
Beijos.

 
At 19/10/07, 03:21, Blogger bettips comentou...

O que deixaste no meu lugar, é fascinantemente BELO. Uma tradução íntima, com jogo de palavras tão subtil que dói. Aqui, e quando te leio, é como o arrepiar da pele a ouvir Bach em Igreja vazia. Abraço

 

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