1 de outubro de 2007

Espera

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5 Comentários:

At 01/10/07, 09:09, Blogger Teresa Durães comentou...

dizem que a eternidade é até a ascêndencia morrer. depois passamos a meros mortais. eu cá não tenho problemas desses nem tão pouco dos lugares confinados. Já me sei bastante mortal pelos simples facto de ter olhado a more de frente por vontade própria. Olhá-la, apesar do que dizem as religiões e os psi's, fazem-nos amar a vida, aproveitar o máximo. Não há lugar gastos nem roupas coçadas. Há-as cómodas. Não cadência acelerada. Há o proveito do momento mesmo que por vezes venha o desalento. Este existe pela lucidez adquirida de quem viveu outro universo.

Ver a morte e a vida é saber que tudo é ciclico como a própria natureza. Depois da noite, o dia. Tão simples.

E as caixinhas vão-se abrindo e fechando ao nosso sabor

 
At 02/10/07, 02:23, Blogger C. comentou...

claridade e melancolia de um olhar que espera a figura severa, o frente-a-frente com ela, essa noite aterrorizadora que tem dia e hora marcada num calendário secreto, que pela lógica do universo não conseguimos, adivinhar, felizmente...
fatias de luz solar, sombras de figueiras e rendilhados de beirais são olhares para guardar e levar na mala quando a viagem chegar.

:))

 
At 02/10/07, 02:25, Blogger C. comentou...

e desculpa as vírgulas fora do sítio...

 
At 02/10/07, 20:13, Blogger mafalda comentou...

Magnífico texto. Nada a criticar, nada a acrescentar.
Beijo.

 
At 03/10/07, 03:52, Blogger APC comentou...

Perfeita, esta peça que nos põe parados à espera do resto de nós! Gostava tanto de o dizer mais, mas não o saberia fazer senão com mil silêncios pontuando um discurso feito de muito e pouco, de dizeres e emudeceres, de seriedade e (alg)um sorriso.
Perfeita, esta peça, que nos põe em nós!... Com uma simplicidade (não formal; essencial) que me comove. Quase via os olhos do homem que (se) esperava!

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